*Introdução de Gênesis;*
Os 5 primeiros livros da Bíblia são conhecidos como o “Pentateuco” e a autoria deles é dada à Moisés. Portanto, aprouve a Deus revelar o Gênesis (Início ou começo) a Moisés, nos contando como Ele criou o Universo.
Uma coisa importante; a bíblia não quer provar ao homem que Deus criou todas as coisas, ela simplesmente o afirma.
Reflita; Deus, o detentor de todo o poder e de toda a sabedoria, revelou a um homem simples, como agiu na criação! Lembrem-se; “a bíblia não responde a todas as perguntas, mas ela nos é suficiente”.
Permita-me repetir algo;
Antes de sua leitura diária, ore ao Pai pedindo que o Espírito Santo lhe abra os olhos, para que você compreenda o que está lendo!
*Explicação de Gênesis 1 e 2;*
*Gênesis 1:* A criação.
No verso 1 temos um resumo de todo o primeiro capítulo.
Nele está a afirmação de que Deus é o criador de todo o Universo.
A partir do verso 3 temos os detalhes de como se deu essa criação, mas os três primeiros versículos ainda nos revelam a Trindade, o Pai criador no verso 1.
O Espírito santificador se movendo sobre a face das águas no verso 2, e no verso 3, Jesus, o Filho. Ele é essa Palavra, que saiu da boca de Deus manifestando o seu poder, ou seja, Jesus é o poder criativo e sustentador de todo o universo. Ele é a fonte de toda vida, o Verbo Vivo que se fez carne (Jo 1.14).
Ainda no verso 2 há outra informação; a terra havia sido criada, porém ainda não estava pronta como habitat para a humanidade.
Então a partir do verso 3 Deus começou a dar ordem a sua criação e esta lhe obedeceu como uma criatura obediente.
Repare na criação, ela vai agindo e respondendo ao Senhor como uma criatura obediente.
O verso 11 nos mostra isso quando Deus ordena as árvores para darem frutos segundo as suas sementes.
Deus ordenou e a criação simplesmente obedeceu.
No verso 26 está registrado o; “Façamos” o homem a “Nossa” imagem e semelhança”, apontando mais uma vez para a Trindade, pois a expressão na primeira pessoa do plural, revela que Deus não estava só no ato da criação. Portanto, a argumentação de alguns, de que Deus estava só e que fez o homem para lhe fazer companhia
É equivocada. Deus é eternamente pleno na Trindade Perfeita e Santa.
Ele criou o homem de sua abundancia!
No verso 27, “Imagem e semelhança” não se trata de duas coisas distintas e associadas, mas no original em “hebraico” essas palavras são sinônimos e tratam da semelhança com Deus em atributos. Estes foram partilhados por Ele com o homem.
Imagem e semelhança referem-se a atributos como: Amor, Sabedoria, Justiça... esses são alguns dos atributos de Deus colocados no homem.
Deus é Espírito, portanto não é fisicamente semelhante ao homem.
Outra coisa importante; o hebreu quando desejava colocar algo em destaque no texto, ele repetia as mesmas palavras ou as colocava com sinônimos para destacá-las. A bíblia está nos ensinando que o homem carrega em si o “Reflexo da Glória de Deus” nos seus atributos.
No final do capítulo, Deus viu que “tudo ficou bom”.
*Gênesis 2:* Os versos 1,2 falam do dia de descanso, assunto que será aprofundado no livro do Êxodo.
Na sequência, o livro fala da origem da humanidade.
Tenhamos em mente que o relato aqui não está organizado cronologicamente.
Assim como em Gênesis 1.1 temos o resumo da criação e esta foi esmiuçada no restante do primeiro capítulo, no capítulo 2 temos os detalhes da criação especial de Deus, “O Homem”, que foi narrada resumidamente em Gn 1.26,28.
Voltando ao texto:
No vers. 7 Deus soprou o “Fôlego de vida” no homem. A palavra “Fôlego” no original em hebraico é “Ruah”, que se refere não só ao oxigênio, mas também a cognição, ou seja, é o espírito pensante do homem. A bíblia vai chama-lo de “Alma vivente”.
Entendam, a nossa mente é a agência ativa da nossa alma.
No verso 15 Deus deu ao homem autoridade sobre o jardim, tornando-o vice-regente de Deus, porque Deus é o Senhor da criação. Mas percebam que Deus deu ordens específicas ao homem para cuidar e cultivar o jardim, ou seja, proteger (governar) e cultivar o Éden.
No verso 17 temos outra ordem de Deus, para que o casal não comesse do fruto do conhecimento do bem e do mal, porém se desobedecessem, a consequência seria a “MORTE”.
Deus estava mostrando o seguinte ao homem; a obediência a “Palavra de Deus” garantiria a sua vida.
No v. 18 vendo que homem ainda estava só, o Senhor disse que faria para ele; ”uma auxiliadora idônea”. Em hebraico essa expressão é; ”Ezer Kenegd” que significa literalmente: “Uma ajudadora oposta a ele”.
Na prática, sabendo Deus da impulsividade do homem, deu-lhe a mulher para que ela o ajudasse a ponderar melhor suas escolhas.
Muitas vezes os homens querem tomar decisões e as esposas se colocam contra essas decisões. Nesse caso, há grande sabedoria e humildade no homem em ponderar as questões opositoras de sua esposa, para só depois tomar a decisão.
Isso não significa que a mulher deve se opor a tudo, é preciso humildade e sabedoria de ambas as partes.
Os v. 21,22 relatam a criação da mulher. Aqui a bíblia revela que a espécie humana plena é representada pelo casal, pois a parte arrancada, (a costela) tornou-se mulher, retornando posteriormente ao homem. Nisso Deus estava estabelecendo o casamento e nessa união, o ser voltou a ser pleno novamente.
No verso 23 consta o primeiro poema bíblico, o qual foi dedicado a mulher por Adão.
No verso 24 Deus estabeleceu a união monogâmica e heterossexual entre o homem e a mulher.
Eles se tornariam uma só carne. Vamos aprofundar um pouco!
O fato de Deus retirar a costela do homem para dela fazer a mulher, mostra-nos que ficou faltando um pedaço no homem, consequentemente este só foi preenchido novamente com a união a ela. Esta união não é só carnal, mas também espiritual, porque agora eles se tornaram “Um novo e único ser indivisível”.
Não havia morte, nem pecado no jardim, e tudo estava em perfeita harmonia e paz.
Boa leitura e qualquer dúvida, estou à disposição!
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Prof.: Ediudson Fontes Professor do Seminário de Teologia e Escritor. Graduado em Teologia Pós graduado em Ciência da Religião, Metrado em Teologia Sistemática Colunista da Revista Club da Sabedoria consultor teologico do blog o cristão pentecostal Declaração do Professor Dedico a minha vida ao magistério e principalmente no ensino da palavra do Eterno com amor e afinco. Meu principal objetivo como professor: Gosto de propor pensamentos ao universo cristão e através disso fazer com que meus alunos cresçam e se desenvolva no ambiente do pensamento e galgue patamares alto.
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