Resumo
No âmbito em torno das perseguisação aos cristãos pelo império romano nos quadro primeiros séculos, pode-se observa intensa discussão eruditas nesse texto busca-se evidenciar que as abordagem acadêmicas divergentes podem conjugadas formando um modelo explicativo.
O fenômeno das perseguições aos cristãos ocorridos no império romano é um dos temas da historia romanos mais apropriados e repelidos pela cultura ocidental. Deste romance históricos ate filmes épicos como quo vadis, de mervvn LeRoy(1951)
As perseguições aos cristãos é uma das serie de acontecimento que se apresenta aos pesquisadores como um problema historiográfico alguns pesquisadores buscaram responder ao seguinte problema fundamental: Se a cultura religiosa romana possuía como ponto fundamental o seu cara integrado, dois importantes pesquisadores, da historia Greco-Romana, estabeleceram um interessante debate no inicio da década 1960, de uma lado G.E.M. de Ste Croix, propunha que as perseguição aos cristãos se baseavam na recusa deste grupo em reconhecer os deuses de Roma (Ste.CROIX,1963:24) conhecida como hipótese da manutenção da Pax deorum, que se baseia em registro documentais de apologias e carta dos pais da igreja, que escreveram situação da ira popular contra os cristão.
Por sua vez, A. N. Sherwn-White (1964:25) propôs que as perseguições aos cristãos se baseavam não na questão do rompimento da pax deorum, mas na contumácia, isto é, na obstinação ferrenha do cristão em não cometer apostasia nem sacrificar para as divindades do panteão grego-romano, Tal atitude desafiava o poderio romano.
A disputa entre esses pesquisadores arrefeceu, entretanto a questão norteadora do artigo de Ste Croix ainda se mantem, afinal, por que os cristãos foram perseguidos pelas autoridades romanas? [1]
Cabe salienta a proposta recentemente apresentada por Paul Veyne , em um artigo denominador culto , piedade e moral no paganismo grego romano (2009) Veyne propôs que os cristão eram visto como híbridos pelos pagão Romanos, uma vês que possuíam as mesma categorias de pensamento dos demais cidadão do Império Romano (Veyne, 2009:246)
“os cristãos fazia parte do império, mais sem os mesmos costumes, evitavam com os outros, não participava das festas ou espetáculos, não veneravam os deuses nacionais, seu Deus não pertencia a determinada nação, diferente dos deuses dos judeus, alem de quere se isolar como ma legitima diferença nacional, esses Deus pretendia superar os deuses nacional”
Nos aproximadamente 250 anos que separa a perseguição posta em pratica pelo imperado Nero (54-68), no ano 64, e o “edito de Galério” do ano 311, o cristianismo era considerado uma religião suspeita ilícita cujos membros estavam sujeitos aos aprisionamentos, à condenação e a pena capital, ate o séculos II, As ações persecutórias encontrava-se circunscrita as autoridade e ao nível das províncias romana conforme observou G.E.M de Ste Croix, O poder imperial , nesta época não intervinha diretamente sobre questão dos Cristão, a qual ficava a cargo dos governadores de províncias (STE Croix,1963:7).
No século III uma modificação no que se refere ao tratamento dispensando pelo poder imperial, á questão do cristianismo. Os imperadores passaram a se envolver diretamente com a questão cristã, em especial Décio, Valeriano e Diocleciano, Testemunho documental relatar que o primeiro encontro foi em 64, levemos em consideração quê as narrativas do livro de atos dos apostolo, apresenta seu termino no ano 62, observamos que as relações entre cristão e autoridade romanas mostravam-se sob véu do tolerável eram considerado ainda, embora suspeitos, membro da comunidade judaica (At 28:17-22) no entanto este relacionamento mudou bruscamente em dois anos.
Os eventos de 64, e as ações tomada pelo poder imperial ressoaram por um longo período, e seus eco podem ser visto em Tertuliano (Ad Nationes 1,7,9; cf Apologética 5,3) o segundo encontro entre as autoridade romanas e os cristão ocorreu entre 109,111, durante o principado de Trajano, quando Plínio , o jovem era legado imperial na Bitinia,. Podemos inferir que a ida de Plínio a Bitinia nada tinha a ver com os cristãos, mas com questões administrativas em especial (collegia)
Em 111, Plínio deparou-se com os cristãos (christiani), os quais foram trazidos perante ele. Em sua carta Trajano, Plínio declarou que não tomou parte de quaisquer investigações contra os cristãos, nem estava familiarizado com a natureza dos crimes que lhe eram atribuídos. No entanto não hesitou em ordena a execução daqueles que persistia em afirma por três vezes seu pertencimento ao grupo cristão.
De certo e significativo o fato de que os provinciais se enguia contra as comunidades cristas, o contexto em que se encontra parecia demonstra a incompatibilidade entre o monoteísmo e a moral do cristão. E o modo de vida dos demais membros da sociedade; Posto que o culto ao imperador, e deusa Roma, ás grande divindade provinciais e as pequenas divindade garantia a felicidade e a manutenção do império romano. (Abdi, 2008:120-148; rives, 2007:105-157; MacMullen, 1984; 10-16).
No inicio do século III, deste período a data, um escrito de Septímio severo (193-211) preservado na historia Augusta, emitido quando de sua viagem á palestina. Nele observamos a proibição da convenção ao judaísmo e ao cristianismo (Historia Augusta. Vida de Severo 17,1).
A população paga do império romano não demonstrava muita simpatia pelos cristãos: tal qual se apresenta no apologético, Tertuliano, a primeira causa das ondas persecutórias em Cartago foi à fúria da população local. E o apologista arremata de argumento com uma de suas sentenças mais conhecida (Tertuliano. apologético 40,1).
Após o decreto imperial, importantes lideres das comunidades crista foram perseguidos, a partir da documentação que nos esta disponível-em especial as epistola de Cipriciano de Cartago, e a Historia Eclesiástica, Eusébio de Cesárea – podemos observa como as políticas imperiais alcançam um relativo, e rápido êxito. As comunidades “decapitadas caíram na apostasia, como o caso bem documentado de Cartago, onde os cristãos negavam sua religião, e em seguida, efetuavam os sacrifícios (Cipriano de Cartago. Tratado sobre os Apostata 8)
Para esta “pequena Paz da Igreja” Infelizmente, possuímos apenas os relatos contidos em Eusébio, contudo podemos afirma que nesse período de desorganização administrativa do poder imperial romano, o cristianismo fincou Raízes profundas, e espalhou suas tramas de tal forma que nem o grande esforço persecutório de Diocleciano – e de alguns tratracas – foi capaz de eliminar as comunidades cristas.
Sete anos após a morte de Decio em 257, Valeriano promulgou dois editos em conjunto com o senado de Roma, que estabeleceram as diretrizes da perseguição e a ilicitudes do cristianismo. As autoridades não tinham duvida do caráter hostil do cristianismo em relação à res publica. A perseguição objetivada a destruição da comunidade crista, a partir do confisco de seus bens e da destruição das comunidades cristã a parti do confisco de seus bens e da destruição física de suas principais liderança e notáveis.
Ao que se poder depreender dos testemunhos, a perseguição de Valeriano parece ter sido mais rígida no norte da áfrica, que em outro regia do império; em 260, eis que a situação mudou favoravelmente aos cristãos. O imperador Valeriano, que comandava as tropas Romanas em lutas contra exercitor de Sapor II, caiu nas mãos dos Persas sassanidas. Prisioneiros, o imperador passou o resto de seus dias, como escravo pessoal do Xá persa (Eusébio de Cesárea. Historia Eclesiástica VIII, 13, 1; Lactacio .sobre a morte dos perseguidores 5,2-5). e pouco tempo depois, Galieno (253-268)- filho e co- Imperador de Valeriano – Promulgou um rescrito pelo qual devolvia os lugares de culto e os bens as comunidade cristã (Eusébio de cesárea. Historia do Eclesiástica VII,13,1) Embora não tenha considerado o cristianismo uma religião licita.
Entre os anos 293 e 303 ocorrem importante reformas como divisão e reorganização das províncias as quais estariam agrupadas em dioceses, o aumento do numero de legiões, fixação dos preços, através dos editos de Maximo (do ano 301), embora não tenha logrado êxito, demonstra a proposta de uniformização e unificação que embasava as ações de Diocleciano.
No primeiro dos editos de perseguição, exigia-se que todas as escritura e obra fossem entregue as autoridade imperiais, sob pena de aprisionamento em 304, observamos ao recrudescimento da perseguição em decorrência de um incêndio ocorrido no palácio de Nicomedia.
A perseguição no ocidente não se manteve após abdicação de Diocleciano e Maximiliano: e no oriente, 30 de abril de 311, Galerio – que estava sofrendo promulgou a sua palinodia, admitindo o insucesso da perseguição.
Conclusão
A proposta é a mesma que o autor desta obra de forma resumida, uma analise dos motivadores e de alguns eventos persecutórios ocorridos na antiguidade romana, buscamos explicar as transformações ocorridas na relação entre as comunidades cristãs, a população pagã.
Em 1º momento entre I e II as comunidades cristãs eram mal vista pela população paga, em tal período o cristianismo era uma religião lícita, contudo, ocorre uma mudança profunda nas relações entre o império imperial e as comunidades crista que esteve relaciona as transformações política, econômicas sociais militares e culturais, durante o III século, nesse 2º momento a mobilização popular pelas perseguições se tornou paulatinamente mais restrita, enquanto que os imperadores se tornaram os focos mobilizadores de tais ações. Desde o século II e durante o seguinte o movimento cristão se difundiu por toda bacia mediterrâneo, produzindo importantes discussões teológicas, assim em certas províncias do império romano, os imperadores buscaram impor as suas perseguições não era favoráveis, devido a grande quantidade de cristão retonando ao questionamento fundamental do presente estudo porque os cristãos foram perseguidos? Os cristãos eram considerados população pagã, possuía ritos abomináveis, cultuava um Deus que não pertencia a um povo e considerava como o único e supremo Deus essa diferença fez com que o império expurga-se esse grupo, pois colocava em risco a relação entre império e os seus deuses.
Documentação
TERTULLIA. Apologetic.Tr Rev. S. Thelwall.In. SCHADD,P MENZIES, A. (Ed). A select library of Nicene and post-Nicene Fathers of the Christian Chrch. Tome 1-3 .Edinburgh:T&T Clark,1887.pp145-206
Scriptores historiae Augustae . Tr.D.Magie . London : William Heinamann,1953(the Loeb Classsical Library)
EUSEBIO DE CESAREIA. Historia Eclesiartica. Tr Monjas Benedinas do Mosterio Maria Mae de Cristo. São Paulo : Paulus , 2000.
Bibliografia
De Ste.CROIX,G>E>M.Why were the Early Christians Persucuted? Past and present. N.26, p.6-38,1963
SHERWIN- WHITE,A.N. LettersofPliny.Ahistoricalandsocialcommentary. Oxford: Oxford university press,1966.
RIVES, James B. Religion in The Roman Empire. London : Blackwell publishing,2007
[1] William Rodrigues Luis, Especializando em Teologia do Novo Testamento, Faculdade Kennedy, Resumo da obra, do Dr : Thiago da Silva Pacheco, A Vida nos Tempo da Igreja Primitiva .
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